O Senhor dos Exércitos está conosco.

domingo, 10 de abril de 2011

Ele matou 12 crianças...Indescritível!

Dia de Tristeza em Realengo!
Ele matou 12 crianças, depois se matou.
Uma lembrança que jamais será esquecida.


Estarrecedor! Indescritível! Inesperado?

O Atirador que matou 12 crianças em Realengo pode ser enterrado como indigente.

Nenhum parente foi ainda ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento e liberar o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira. Caso ninguém vá ao local em 15 dias, o corpo será sepultado como indigente. O iG esteve hoje no IML e recebeu a informação de que não há previsão de liberação do corpo, embora esta manhã tenham surgido rumores de que ele seria enterrado neste sábado.
No cemitério de Murundu, em Padre Miguel (zona oeste), onde ele deve ser enterrado, também não há informações. É lá que está o túmulo de sua mãe, Dicéa Menezes de Oliveira. Na carta encontrada junto com o assassino de 12 crianças, Wellington pede para ser sepultado junto a ela.
O muro da casa de sua família em Realengo, perto da escola, foi pichada com os dizeres ”assassino” e “covarde”.
Na noite de sexta-feira, o chaveiro Charleston Souza de Lucena e o vigia Izaías de Souza foram presos por atuarem como intermediários da venda do revólver calibre 32 para Wellington, por R$ 260. Cada um recebeu R$ 30 por fazer a ligação com o dono da arma, um homem identificado apenas como Róbson – que teria sido seqüestrado e está desaparecido desde o carnaval.

A Frieza, a sagacidade! O quê o levou a isso?

O atirador, mandava as crianças virarem para a parede antes de matá-las, disse a estudante Jade Ramos Araújo, 12 anos, que estava na escola na hora do ataque.
“Ele gritava para as crianças: ‘Vira para a parede que vou te matar!’ As crianças gritavam, implorando: não me mata, não, moço!”, contou a menina, completando que ele mandava alguns estudantes se ajoelharem antes de disparar. “Vou te matar, não adianta correr”, afirmava Wellington.
De acordo com testemunhas, muitas crianças ficaram em estado de choque, sem ação, e outras desmaiaram diante da situação de pânico. 
“Muita gente entrou em choque, desmaiou na escada, e aí que ele matou mesmo. Desmaiaram muitas pessoas. Ele atirava nos pés de outros, e as crianças passavam a pedir: ‘Me ajuda, me ajuda, não me deixe morrer”, disse a menina.

A menina disse que, por medo, evitou olhar para o atirador. Nos corredores da escola municipal, uma cena que nunca vai esquecer. “Parecia uma cachoeira de sangue, com sangue escorrendo feito água”, disse. "Tinha muita gente morta na escada, mais meninas que meninos".
 A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. A escola está completando 40 anos e alguns ex-alunos têm ido ao local dar depoimentos aos atuais estudantes. Segundo testemunhas, Wellington estava com duas armas e munição profissional.

Ao chegar no local, primeiro ele teria procurado uma professora que já tinha lhe dado aula no passado. Como não a encontrou, subiu para o primeiro andar, foi em duas salas do oitavo ano do Ensino Fundamental e efetuou disparos.
Com o início do barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos. Quando estavam indo para o segundo andar, o atirador teria se deparado ainda dentro da escola com um sargento da Polícia Militar, que fora avisado por duas crianças feridas.

O policial teria pedido para Wellington se render. Como o mesmo não respeitou, o sargento deu um  tiro no abdômen do suspeito. Logo depois, o atirador caiu e se matou com um disparo na cabeça. 
"A tragédia poderia ter sido pior", avaliou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte.

O carteiro Ercílio Antunes, de 44 anos, mora em frente à escola e estava indo para o trabalho quando o tiroteio teve início. "Ouvi muitos gritos e disparos. Logo depois, surgiram crianças correndo e entraram na minha casa, que estava com a porta aberta. Elas estavam chorando, amedrontadas e sujas de sangue. Pensei em ir ao colégio, mas ao ouvir mais disparos, eu voltei. Poderia ter sido outra vítima", relatou. O subprefeito da zona oeste, Edmar Teixeira, informou que Wellington deixou uma carta antes de praticar o crime. No documento, que foi entregue à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o homem relatou que era portador do vírus HIV.

Eis a carta de Wellington:



Chamam a atenção, no entanto, as semelhanças entre a carta deixada por ele e a escrita por Mohammed Atta, que sequestrou e atirou um avião contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. 
Ambas as cartas possuem orientações típicas de um funeral muçulmano. Mas, enquanto Atta fala em "Alá e Sua misericórdia", a de Oliveira cita a "vinda de Jesus".

 Veja, na sequência, a carta deixada por Atta. 

Carta de Mohammed Atta “Em nome de Deus todo-poderoso, isso é que eu quero que aconteça depois da minha morte. Meu nome é Mohammed, filho de Mohammed al Amir Awad al Sajjid, creio em Maomé como o mensageiro de Alá e sei que com o tempo não restarão dúvidas a respeito e Alá ressuscitará aqueles que estão em suas covas. Quero que a minha família, e quem mais leia este testamento, tema a Alá todo-poderoso, não seja enganado pela vida e siga a Alá e a seus profetas, se tiver fé. Em minha memória, quero que façam o que o profeta Ibrahim pediu a seu filho, morrendo como um bom muçulmano. Quando eu morrer, desejo que quem herde minhas posses siga estas instruções:

1 – Quem for me sepultar deverá ser um bom muçulmano, já que vai me preparar para Alá e a Sua Misericórdia.
2 – Quem for me sepultar deve fechar meus olhos e rezar para que eu suba aos céus. Deve me vestir com roupas novas e não me deixar enterrar com as roupas com que morri. 
3 – Ninguém deve chorar por mim, gritar ou rasgar suas roupas ou bater no próprio rosto – esses são gestos tolos.
4 - Ninguém que no passado não tenha se dado bem comigo deve me beijar, visitar ou se despedir de mim depois que eu estiver morto.
5 – Nem mulheres grávidas nem pessoas impuras devem se despedir de mim - eu não quero isso.
6 - Mulheres não devem rezar pelo meu perdão. Não serei responsável pelos sacrifícios de animais após o meu enterro - isso iria contra o Islã.
7- Quem me velar deverá pensar em Alá e rezar para que eu esteja com os anjos.

8- Aqueles que lavarem meu corpo devem ser bons muçulmanos. E não deve haver pessoas demais, a não ser que seja absolutamente necessário.
9 – Aquele que lavar meus genitais deverá usar luvas, para que eu não seja tocado naquela região.
10 - Minhas roupas devem ser de três peças de material branco, contato que não seja seda ou qualquer outro material muito caro.
11- Mulheres não deverão presenciar meu enterro ou visitar meu túmulo em qualquer outra data mais tarde.
12 - Meu enterro deve transcorrer em um clima de calma. Alá avalia e concede o descanso se baseando em três aspectos: a leitura do Corão, o funeral e se o morto foi enterrado com devoção. Meu enterro deve ser conduzido com rapidez, em uma reunião em que muitas pessoas possam rezar por mim.
13- Quero ser enterrado ao lado de outros bons muçulmanos, com meu rosto voltado para Meca.
14- Quero ser deitado sobre meu lado direito. Deverão jogar a terra sobre meu corpo por três vezes, recitando as palavras: “Você vem do pó, você é o pó e ao pó retornará. E do pó renascerá um novo homem.” Após isso todos devem adorar o nome de Alá e testemunhar que morri como um muçulmano acreditando na religião de Deus. Todos que participarem de meu enterro deverão rezar pelo meu perdão.
15- Quem estiver presente em meu enterro deve passar uma hora perto de minha cova, para que eu possa aproveitar sua companhia; um animal deve ser sacrificado, e a sua carne distribuída entre os necessitados.
16- Existe um costume de se pensar nos mortos a cada quarenta dias ou anualmente se pensar nos mortos. Não gostaria disso, já que não corresponde aos ritos islâmicos.
17- Em meu enterro ninguém deverá levar talismãs como provérbios. Isto é superstição. Prefiro que usem o tempo rezando para Alá.
18- Os bens que deixo deverão ser divididos como dizem as regras islâmicas - como Alá os distribuiu a nós: um terço para os necessitados e os pobres. Meus livros devem ir para uma mesquita. Meu testamento deverá ser executado por um líder sunita. Ele também deve ser meu conterrâneo. Deve ser alguém que siga as mesmas tradições que eu segui. Caso a cerimônia não respeite a fé islâmica, punam os culpados. Os que eu deixo para trás devem temer a Alá e não acreditar nas tentações da vida - devem pedir a Alá e ser bons fiéis. Os que não seguirem as instruções contidas em meu testamento ou contrariarem as regras da minha fé, responderão.
Escrito no dia 11 de abril de 1996, segundo o calendário islâmico em Dhu al Kada ano de 1416.”

Estas são as 12 vítimas fatais do atentado à Escola Tassio de Oliveira:


Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
Bianca Rocha Tavares, 13 anos
Géssica Guedes Pereira, 15 anos
Igor Moraes da Silva, 13 anos
Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
Mariana Rocha de Souza, 12 anos
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
Rafael Pereira da Silva, 14 anos
Samira Pires Ribeiro, 13 anos

Me faltam palavras... se meu coração distante sofre... quanto mais destas familias!
 Que o Senhor tenha misericórdia!



Um comentário:

  1. Olá querida que Jesus te abençoe,, lindo Blog fui edificada.. parabéns..
    Anne..
    tb temos um blog é o alegra-te!
    http://alegrate11.blogspot.com
    Graça e paz

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